domingo, 27 de dezembro de 2009

1* Letters to BestFriend - Caa

  Às vezes nem eu própria tenho a noção do que é um determinado sentimento que nasce dentro de mim. Por vezes parece tudo, menos aquilo que realmente é. Indecisões à parte, há certos sentimentos, que podemos mesmo ter a certeza do que são, mas de todo, não sabemos definir. Por exemplo, alguém sabe definir o que é a Amizade? Podemos redigir uma imensa enumeração de adjectivos para este sentimento, mas ninguém dá uma definição, que decerteza absoluta outra pessoa, do outro lado do mundo, dará igual. No meio de tanta confusão cerebral e de adjectivos pouco ditos ou até muito repetidos, vem o que eu realmente quero dizer. De todas as "amizades" que ja correram na minha vida, poucas restaram até hoje e, com toda a certeza, posso escreve-la sem aspas! Melhores amigos, posso declarar muita gente, mas não é a qualquer um que dou esse verdadeiro estatuto na minha vida. Ter uma amizade em que a certeza de não ser apunhalada pelas costas é certa, é (concerteza) raro. Para mim isto chega!

Amizade: certeza de uma mão estendida, de um ombro para chorar, de um sorriso matinal, da palavra certa, dos momentos partilhados, da ajuda, do carinho, do amor, da partilha, do pedido de desculpa sem medo, de uma pessoa que está SEMPRE quando é preciso e quando não é! Acima de tudo, a pessoa que vem sem ser preciso pedir!

Para mim a amizade é isto, provavelmente nem todos damos a mesma definição, mas eu não me importo com o conceito de amizade dos outros. Porquê? Porque existe muita gente por aí que gosta de apunhalar e magoar os verdadeiros amigos que lhe aparecem na vida.

Outra certeza que tenho, é que amizades assim tenho poucas, mas verdadeiras e a mais importante é sem dúvida a que tenha com a pessoa a quem chamo " Melhor Amiga " (mas sem aspas!)

Sentimento sentido, sem cinismo, sem mentira, sem falsidade.
AMO-TE <3

sábado, 26 de dezembro de 2009

é música ;)

    Sinto uma enorme nostalgia dentro de mim. Não sei se é das notas, se da harmonia, se apenas do gosto que tenho pela música. Surge naturalmente dentro de mim como uma tempestade no céu, mas é uma sensação muito mais bela que as sensações causadas pelos ruídos da natureza. Sinto-me bem e feliz, é como se o mundo parasse naquele momento, não há mais nada, só eu e a música. Fluí dentro de mim a paixão pelo instrumento, pela arte e engenho de "criar" música.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Este Natal

  Desejos Natalícios todos temos, uns mais requintados que os outros, mas ninguém deixa de sonhar com tudo o que pode pedir ao "Pai Natal". O meu "Pai Natal" ficou guardado numa pequena gaveta na minha memória, na memória da pequena de 6 anos que sofreu umas das maiores desilusões da sua vida. Apesar disso, não vim aqui hoje desabafar sobre a pequena perda que tive ao descobrir que o homem de barba grande e com uma grande barriga, afinal não entrava pela minha chaminé, mas que quem colocava as prendas na árvore era a minha mãe, que se tornou com o tempo mais uma "mega consumidora" da sociedade, durante o Natal.
  Natal, para a maioria das pessoas tornou-se a " Festa do Consumismo " . Onde ficou a união familiar e a verdadeira magia do Natal? Já sei, ficou por de trás da " magia do dinheiro ". Já não aguento os centro e ruas comerciais nesta época do ano. Já ninguém consegue fazer um pequeno passeio familiar pelas ruas das cidades, porque têm sempre que se desviar das 500 pessoas loucas à procura da prenda ideal para dar à 'prima afastada' que não vê há um ano (desde o último Natal). O meu principal problema com estas multidões é o seguinte: As pessoas correm que nem umas loucas para comprar uma prenda para uma pessoa que raramente falam, só para receberem mais uma prenda? Eu não me interesso só pelas prendas, não compro porque vou receber mais, compro, sim para dar uma pequena lembraça às pessoas mais importantes da minha vida, sejam eles amigos ou familiares!

Será que as pessoas algum dia vão deixar este egocentrismo e consumismo para trás? Algum dia irão-se agarrar ao verdadeiro sentido natalício?
  Está na hora de o mundo ser menos hipocrita e passar o Natal, não com as pessoas ao qual é "obrigado" , mas sim com as pessoas com que realmente faz sentido passar! Família sim, mas porquê só juntar a família no Natal? Para o descargo de consciência de os ver pelo menos uma vez por ano e conpensá-los com uma mera prendinha simbólica?

  Se isto não é hipocrisia digam-me o que é, porque para mim o Natal não é só "prendas, prendas, prendas e a família que nunca vejo e com quem raramente falo".


Já agora, tenham um FELIZ NATAL !!